Quantos de nós abrem mão de seus gostos, de suas vontades, de seus momentos em prol de um amigo,de um familiar,de um desconhecido ou em prol do bem maior da sociedade ?
Quantos de nós se sentem úteis por terem feito uma boa ação ?
Quantos de nós se sentem gratificados por terem ajudado financeiramente alguém ou alguma entidade filantrópica ?
Claro que é muito gostoso nos sentirmos realizados por termos ajudado alguém ou por termos criado algo que possa ajudar outras pessoas ou grupo de pessoas.

Mas, por outro lado, até que ponto o "ajudar o outro" deixando de lado o "próprio eu" é algo positivo ?
Até que ponto o "ajudar o outro" não é uma fuga de sí mesmo ?
Também pensar somente em sí mesmo é egoísmo.
Temos - sim - que ajudar as pessoas, mas temos que nos incluir entre elas.
Ajudar e ser ajudado.
O equilíbrio sempre é essencial.
Se eu me prejudicar no intento de ajudar o próximo, estarei causando um mal; um mal à mim mesmo.
Então esse ajudar perde o sentido.
Se para "ajudar" pratico o mal contra alguém ( mesmo que esse alguém seja eu mesmo ) há algo errado nisso.
Precisamos dar um espaço para que outras pessoas exerçam o "ajudar" em relação à nós.
Não conjuguemos o verbo somente na forma "Eu ajudo".
Conjuguemos "Eu ajudo, tú ajudas, ele ajuda, nós ajudamos, vós ajudais, eles ajudam".
Deixe-me ajudá-lo e eu deixo você me ajudar.
Na medida certa ...
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