terça-feira, 30 de junho de 2009

A lição da semente !

Olhe para a semente, mas veja a árvore !

Uma semente não tem dúvidas de sua natureza; ela simplesmente aguarda, pacientemente, o momento certo e o solo adequado para germinar e crescer até manifestar completamente a sua natureza interior.

Uma semente de maçã tem a macieira em forma de projeto dentro de si.

Mais do que isso; ela tem, potencialmente, os frutos, que se tornarão alimento para outros seres.

Algumas sementes podem passar meses, anos, séculos aguardando o ambiente propício para brotarem, sem perderem a força, o ideal, a natureza.

Essa capacidade das sementes chama-se “Dormência” e é um mecanismo de sobrevivência da mesma para propagação da espécie.

Recentemente uma equipe de botânicos e biólogos liderados por Sarah Sallon, do Centro de Pesquisa de Medicina Natural L. Borick, decidiram plantar sementes de tamareira com cerca de 2.000 anos de existência, que foram encontradas em escavações em 1963, na antiga fortaleza do rei Herodes, em Masada, perto do Mar Morto.
(http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2008/06/13/semente_de_2_000_anos_germina_vira_planta-546787909.asp , site do jornal O Globo, em 22/06/2009 ).

A semente da tamareira germinou, transformando-se no modelo que não se perdeu durante os 2.000 anos de espera. Curiosamente a planta foi apelidada de Matusalém.

Uma das grandes missões nossas neste plano é aprendermos a olhar além do que se mostra aos nossos olhos.

Quando iniciamos um projeto, nosso desejo é vê-lo pronto, acabado, funcional e perfeito.

Quando iniciamos um relacionamento, a nossa vontade é que tudo se desenvolva de forma perfeita, harmoniosa, feliz e maravilhosa.

Quando criamos os filhos, nosso coração bate mais forte só de imaginá-los crescendo alegres, sadios, maravilhosos e perfeitos.

No decorrer do projeto, do relacionamento, da criação dos filhos e de outras coisas de nossas vidas podem ocorrer situações que nos façam perder de vista a visão idealista daquilo que objetivamos.

No caso do projeto, por exemplo, pode faltar dinheiro para a conclusão do mesmo, podem faltar materiais, o prazo pode não ser suficiente e podem ocorrer outras situações que tragam desânimo, pessimismo ou estresse.
Aí entra a lição da semente.

Quem de nós consegue olhar para a semente de um projeto e vê-lo como uma árvore crescida rendendo os frutos esperados?

Quem de nós consegue esperar o tempo certo de germinação, brotamento e desenvolvimento do projeto?

Quem de nós consegue manter-se fiel aos seus ideais durante as intempéries?

A lição da semente nos ensina a olhar a semente da maçã, por exemplo,
e ver as maçãs já colhidas.

Se acreditamos em nossos sonhos e ideais, é necessário termos essa mesma determinação em relação a eles.

A Natureza que criou as árvores e as plantas é a mesma que nos criou.

Temos a capacidade de semear idéias.

Temos a capacidade de transcender o que está manifestado e vermos além;
muito além ...

Temos a capacidade de ver o nosso ideal perfeitamente concretizado.

Quanto mais visualizarmos a realização perfeita do nosso projeto, mais estaremos contribuindo para a execução correta do mesmo.

Da idéia inicial à conclusão do projeto, a nossa mente exerce forte influência na manifestação do mesmo.

Pensamentos positivos e confiança são como adubo para as nossas idéias.

Visualizando o nosso projeto perfeitamente concluído, estamos nutrindo-o, como o solo nutre o broto da planta que está crescendo.

Certamente você conhece aquela experiência em que se coloca um grão de feijão para germinar em um algodão molhado.

Se deixarmos o algodão secar, o broto nem se formará ou, se já tiver brotado, morrerá.

Além da água, ele precisará também da luz do Sol.

Assim como o broto se desenvolve na direção da luz solar, nossos projetos se desenvolverão na direção de nossas expectativas.

Iluminemos nossos projetos com a luz do pensamento e das palavras positivas.

Quem planta, colhe.
Plantemos nossos sonhos, reguemo-los frequentemente, alimentemo-los adequadamente e tenhamos a paciência necessária para aguardar o seu desenvolvimento, sem perder de vista os frutos ideados.

Aprendamos com a semente !


Assista um vídeo deste material no Youtube :
http://www.youtube.com/watch?v=iZnb5kISNjo

Baixe a apesentação em PowerPoint no site :
www.eticamente.com.br ( a partir de Agosto/2009 )

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Você é prego ou tecla de piano?

Estamos aqui neste planeta para nos desenvolvermos e evoluirmos quando algo toca os nossos sentimentos

A questão é como somos tocados.

Se somos duros, insensíveis ou rígidos em nossos padrões, estamos agindo como pregos e precisamos da força de um ‘martelo’ para mudarmos. Esse ‘martelo’ são as dificuldades, as discussões, as brigas.

Por outro lado, se temos a sensibilidade de uma tecla de piano, não precisamos de um ‘martelo’, mas, sim, da delicadeza das mãos de um pianista, que nos toca suavemente.

Enquanto o prego e o martelo fazem barulho, se agridem e se machucam, o teclado e o pianista tocam – juntos – uma linda melodia, com harmonia, suavidade e beleza.

Podemos evoluir às marteladas ou sob o som do piano. Quem decide somos nós mesmos.

A evolução – em todos os níveis – é parte essencial da Vida e somos nós que decidimos como se dará essa evolução.

Algumas pessoas estão viciadas em brigas e discussões. Foram ‘prego’ por tanto tempo na vida que têm dificuldade em perceber outra forma de evolução.

Ser ‘tecla de piano’ também não é simples. Exige a decisão de mudar sem sofrer; exige a auto-observação; exige o autoconhecimento; exige a percepção de que tudo o que está fora é um simples reflexo do que está dentro de nós.

A metamorfose de ‘prego’ para ‘tecla de piano’ se dá na medida em que encaramos as dificuldades como oportunidades para o nosso crescimento.

Se somos duros como pregos, a Vida percebe isso e age como martelo.

Se somos suaves como as teclas de um piano, a Vida também percebe isso e age como um pianista.

Você escolhe o que quer ser, e a Vida age conforme a sua escolha.

Que som você quer ouvir como fundo musical da sua evolução ?


( Texto desenvolvido a partir de conceito de Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie )

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Vôo 447 – O que cremos, realiza-se.

‘Pesquei’ declarações na internet sobre o sistema de crenças de alguns passageiros do vôo 447, que caiu no Oceano Atlântico esta semana, no dia 31 de Maio de 2009.

Entre os relatos de familiares encontramos 2 em que os familiares contam que marido e mulher voavam sempre em vôos separados para o caso de um deles sofrer acidente aéreo, o outro poder cuidar da família.

No outro caso, o maestro Silvio Barbato brincava que ia sumir ao invés de envelhecer. Sumiu.

Seja-te feito conforme creste, já anunciava o mestre Jesus.

Quase nunca percebemos que o nosso sistema de crenças gera o nosso futuro. Somos deuses, com o poder de criar o nosso universo particular.

O que nos acontece hoje é resultado de nossas crenças de ontem.

O que pensamos, falamos, cremos e como agimos hoje é a base da criação de nosso amanhã.

Às vezes brincamos com as palavras em frases como “Se melhorar estraga !”, “Durma com um barulho desses !” e “O que não mata, engorda !” e não percebemos o quanto estamos influenciando a nossa vida futura com essas frases.

Manifesta-se em nossa volta o que reconhecemos.

O que plantamos é o que iremos colher, é a lei básica do agricultor.

As palavras ( faladas ou pensadas ) são como sementes do nosso futuro.

Seja um bom agricultor do seu futuro. Cultive positivamente as palavras e não permita que as ‘ervas daninhas’ do negativismo interfiram em sua ‘plantação’.

Separe – você mesmo – o joio do trigo.

Pense, fale, creia e aja de forma positiva e construtiva. O seu ‘eu de amanhã’ agradece.


Segue abaixo algumas das declarações de familiares de passageiros do vôo 447 :


http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI75658-15227,00-NAO+ESTOU+CONSEGUINDO+ACEITAR.html em 02/06/2009
Declaração de Antonella Pareschi, namorada do maestro Sílvio Barbato, um dos passageiros do vôo 447 :
“- Ele sempre brincava que nunca ia ficar velho, que ia sumir.”


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1179510-5602,00-FAMILIA+SUECA+QUE+TEMIA+ACIDENTES+VIAJOU+EM+VOOS+DIFERENTES.html em 02/06/2009
Por temor de desastres aéreos, a sueca Christine Badre Schnabl e o marido sempre embarcavam em vôos diferentes quando viajavam com os dois filhos do casal. Ela, juntamente com o filho Philipe, 5 anos de idade, eram passageiros do vôo 447.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u575663.shtml
Também por temor de desastres aéreos, O empresário Jean-Claude Lozouet e sua esposa evitavam pegar o mesmo vôo, temendo a possibilidade de um desastre. "Ela chegou na quinta-feira [28]", contou Philippe Lozouet, 23 anos.